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A Greenpeace quer que comamos menos 50% de carne

vaca castanha

A Greenpeace quer que comamos menos 50% de carne e laticínios até 2050

Razões apontas pela Greenpeace para comermos menos carne:

  • A degradação de florestas naturais, savanas e pastagens pode mudar irreversivelmente ecossistemas inteiros (incluindo mudanças na composição das espécies) e afetar o ciclo global do carbono, os ciclos hidrológicos e os sistemas climáticos locais.
  • Ao comer menos carne principalmente carne bovina, que requer 28 vezes mais terra para produzir do que laticínios, carne de porco, aves e ovos combinados, há menos incentivo para destruir florestas.
  • Protege espécies ameaçadas de extinção. As zonas de pastagem e as vastas monoculturas necessárias para alimentar o gado ocupam imenso espaço, o que pões em risco as espécies selvagens locais. Muitos herbívoros grandes são ameaçados pela “competição” por pastagem e água. Além disso nessas zonas existe um maior risco de transmissão de doenças e hibridização. Desde 1970, a Terra perdeu metade de sua vida selvagem, mas triplicou sua população de gado.
  • Muitos animais como os elefantes, leões, hipopótamos, orangotangos, raposas, lobos, ursos e até aranhas teriam hipótese de prosperar num mundo onde os humanos comem menos carne e mais plantas produzidas de maneiras ecológicas.
  • Protege as fontes de água. A água é um dos recursos mais preciosos do mundo e, no entanto, é desperdiçada na produção de carne. O escoamento de quantidades excessivas de fezes, particularmente nas indústrias de carne suína, avícola e bovina, junto com os fertilizantes usados para cultivar alimentos para animais, resulta na morte de animais marinhos e na eutrofização generalizada das regiões costeiras e de água doce.
  • Além disso, é necessária uma enorme quantidade de água para produzir carne. Seria muito mais eficiente usar essa água para cultivar plantas para consumo.
  • Por grama de proteína, a pegada hídrica da carne bovina é seis vezes maior do que a das leguminosas. Alguns estudos sugerem que se os países industrializados adotassem uma dieta vegetariana, a pegada hídrica da humanidade relacionada à alimentação poderia ser reduzida em cerca de 36%.
  • É mais saudável. Por último, mas não menos importante, a Greenpeace argumenta que estaríamos melhor fisicamente se comêssemos menos carne. Existem vários estudos que ligam o consumo de produtos de origem animal ao cancro, obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e muito mais.
  • Como outras culturas, como a Índia, provaram durante séculos, é possível prosperar com uma dieta vegetariana ou, pelo menos, ficar bem com consideravelmente menos carne do que o que é considerado atualmente a norma. Comer menos carne também reduz a exposição a doenças transmitidas por alimentos e diminui o risco de resistência aos antibióticos.
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