Como diminuir o consumo de energia eléctrica em casa?
Sistemas de Iluminação
Uma parte substancial dos consumos energéticos num casa com estas características, deve-se à obrigatoriedade de obtenção de níveis de iluminância concordantes com os padrões de conforto necessários e desejados pelos ocupantes.
Assim, devem ter-se em conta os princípios da utilização racional de energia em iluminação, essencialmente na limitação da potência eléctrica instalada por unidade de área e a utilização de fontes de luz com adequadas temperaturas de cor e índices de restituição de cor.
De entre o vasto leque de opções existente ao nível dos equipamentos, das estratégias de controlo e das características da instalação, propõe-se a instalação e utilização de:
- Lâmpadas de alta eficiência, com diminuição da razão Watt/lumen;
- Balastros electrónicos, com diminuição da potência instalada, aumentado factor de potência e eficiência, entre outras vantagens;
- Iluminação de elevado rendimento incluindo, quando possível, reflectores e grelhas com elevado factor de reflexão e ainda difusores de elevada transmissão luminosa;
- Armaduras ventiladas, com dissipação de calor junto às fontes de luz e possibilidade de recuperação do mesmo para climatização;
- Iluminação dedicada utilizando lâmpadas de baixa potência, por exemplo, lâmpadas fluorescentes compactas de alto rendimento. Diferentes níveis de iluminação de acordo com a funcionalidade dos espaços;
- Fazer uma adequada segregação dos circuitos de iluminação que contemple a forma do espaço e a disponibilidade da luz natural;
- Sempre que possível utilizar estratégias de controlo por regulação contínua do fluxo luminoso gerado ou, em alternativa, um controlo de ligação / deslastre de cargas qualificado;
- Sistemas de comunicação visual e alerta para que as pessoas liguem e desliguem os aparelhos corretamente; sistemas informatizados de monitoramento que indiquem regularmente os períodos de manutenção, locais de grande consumo ou de desperdícios dos sistemas elétrico e hidráulico; sensores que desligam automaticamente equipamentos em locais sem uso;
Lâmpadas economizadoras
A iluminação é responsável por 10 a 15% do consumo total de um casa. Uma lâmpada fluorescente compacta gasta cerca de 80% menos energia do que uma lâmpada incandescente convencional e pode ser utilizada nas mesmas situações.Para obter o mesmo fluxo luminoso de uma lâmpada incandescente de 100W basta uma lâmpada fluorescente compacta de 20W, o que proporciona uma poupança de de 115 kWh e 50 kg de CO2/ano.
Sistema de aquecimento, ventilação e ar condicionado
Algumas propostas de soluções alternativas de instalação, a serem alvo de um estudo de viabilidade técnica de económica, podem ser referenciadas:
- Sistema de co-geração: geração de energia térmica para aquecimento acompanhada de geração de energia eléctrica;
- Sistema de tri-geração: se o sistema anterior for acompanhado de geração de energia térmica para arrefecimento;
- Painéis fotovoltaicos para a conversão da Energia Solar em energia eléctrica;
- Sistema de controlo da qualidade do ar por unidades de reaproveitamento e tratamento do ar;
- Sistema de recuperação de calor do ar ambiente a ser extraído;
- Sistema de climatização com recurso a bomba(s) de calor, opção justificada pelo seu elevado rendimento;
- Permutadores de calor de elevada eficiência;
- Sistemas de controlo – óptimo para climatização.
- O sistema de isolamento e os materiais utilizados determinam não só a sua eficácia como as repercussões no meio envolvente e na vida dos moradores. Existem actualmente no mercado isolamentos térmicos e acústicos feitos à base de produtos naturais.
- Fibra de celulose (papel de jornal) – Misturado com sais de boro, este produto adquire um aspecto semelhante ao algodão e à lã. De fácil aplicação, pode ser projectado, insuflado ou injectado nas paredes, pavimentos, tectos e coberturas, permitindo assim o isolamento de casas já habitadas.
- Madeira – Placas em fibra de madeira, aglutinadas apenas pela lignina (substância natural da madeira). Eficaz como isolamento acústico e térmico, este material pode ser aplicado no exterior das construções recebendo o revestimento final.
Computadores
O avanço no desempenho e capacidade dos servidores, computadores desktop, notebooks e dispositivos portáteis, passa também pelo projecto de sistemas que garantam uma melhor economia de energia.
Para tornar os computadores mais eficientes e gerir melhor os seus gastos em energia eléctrica deve ser tido em conta todos os componentes comuns da plataforma — processadores, discos rígidos, fontes de alimentação, placas gráficas, ventoinhas, monitores e muito mais.
As tecnologias de silício líderes da indústria e as tecnologias com detecção do consumo de energia estão a permitir uma boa economia de energia e estão a solucionar os problemas de eficiência térmica, relaccionada com a dissipação de calor dos poderosos sistemas de computação da actualidade, pois quanto mais poderoso for o sistema em causa, mais energia irá ser dissipada sob a forma de calor.
Diversos estudos estão a ser realizados para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de painéis e aquecedores solares. Com este intuíto estão a ser criados painéis solares capazes de recarregar laptops, telemóveis, câmeras, baterias de carro e até vários equipamentos informáticos nomeadamente, impressoras, scanners, computadores, fotocopiadoras, entre outros.
Equipamentos em stand-by
Cada vez mais utilizamos telecomandos, o que implica que os equipamentos, quando não estão a ser utilizados, ficam em repouso mas não desligados. Se desligar em vez de deixar em stand-by os seus equipamentos audiovisuais, pode poupar 440 kWh e evitar 190 kg de CO2/ano.
Equipamentos da cozinha
Frigoríficos e arcas congeladoras
Os electrodomésticos tem um papel importante no consumo energético das cozinhas do bar e refeitórios. Substituindo um frigorífico de classe D por um de classe A pode-se reduzir 110 kg de CO2/ano.
Mesmo sem trocar de equipamento, podem reduzir-se os seus consumos mantendo a temperatura entre 3 e 5º C, impedindo a formação de camadas de gelo e limpando a grelha exterior. Se se reduzir a abertura e fecho das portas pode reduzir-se 15% do consumo do equipamento e evitar 35 kg de CO2/ano.
Aspectos a ter em consideração para minimizar a quantidade de energia consumida pelos frigoríficos e arcas congeladoras:
- Borrachas – verificar se as portas estão bem vedadas, entalando uma folha de papel nas portas. Se ao puxar a folha não se sentir resistência significa que as borrachas não estão em condições, portanto, está-se a desperdiçar bastante energia;
- Descongelação – a presença de gelo nas paredes dos congeladores implica um aumento no consumo de energia. Logo deve-se descongelar e limpar regularmente;
- Grelha exterior – deve-se limpar pelo menos uma vez por ano, para evitar grandes acumulações de poeiras e consequente redução na eficiência de arrefecimento;
- Localização – os frigoríficos devem deslocar-se longe das fontes de calor (fogão, janelas). Os aparelhos devem-se arrefecer em função e proporção da temperatura exterior, consumindo assim mais energia;
- Utilização – reduzir ao máximo o número de vezes que se abre a porta e o tempo que esta está aberta, pois cerca de 20% do consumo global dos equipamentos de frio deve-se à abertura das portas.
Forno eléctrico
Aspectos que beneficiam o ambiente e diminuem a conta do gás e da electricidade.
Gás – Os aparelhos a gás são substancialmente mais económicos, principalmente se a instalação for fornecida com gás natural ;
Recipientes – Os tabuleiros de cerâmica ou vidro permitem baixar cerca de 25ºC a temperatura necessária ao cozinhado. Estes materiais retêm melhor o calor;
Utilização – Deve-se desligar um pouco antes de finalizar o cozinhado, pois o forno mantem a temperatura durante algum tempo. Deve ainda reduzir-se o número de vezes que abre a porta para evitar perdas de calor.
Ventilação – Um forno com esta opção cozinha mais depressa, gastando assim menos energia
Fornos com ventilação e frigoríficos que não emitem CFC’s contribuem para uma poupança de energia e protegem a Natureza.
Máquina de lavar louça
A maioria das máquinas de lavar louça possui um programa ECO que permite a redução da temperatura da água de 65º para 50°C, com redução dos consumos de energia eléctrica. Portanto, deve-se ter em consideração alguns aspectos:
- Filtros – a limpeza dos filtros é importante para que o consumo de electricidade não aumente com a utilização;
- Poupança de água – se as máquinas disposerem de botões que permitem poupar água e energia na lavagem devem ser utilizados;
- Pré-lavagem – A loiça deve ser primariamente passada por água fria, retirando a maior sujidade. Assim é evitada a utilização de programas mais fortes.
- Secagem – Se as máquinas permitirem a selecção do tempo de secagem, a redução ao mínimo torna-se a melhor alternativa. Pode ainda desligar-se o aparelho após o enxaguamento final.
Como Cuidar da Ficus Lyrata? Tutorial e Dicas de PRO
Bem-vindo ao guia definitivo sobre como cuidar da tua Ficus...
Porque morrem as Begónias?
Bem-vindo ao nosso guia rápido sobre os cuidados essenciais para...
Como Cuidar de ALOCASIAS SAUDÁVEIS?
Ei, amante de plantas! Se estás a começar a tua...