Como podes compensar as tuas emissões de carbono?

Compensação das emissões de carbono

Cada um de nós também pode compensar as suas próprias emissões de CO2, nomeadamente as que se encontram associadas a viagens: de avião, de automóvel, de comboio, de autocarro, de mota ou então aquelas que se encontram associadas ao consumo de energia no dia-a-dia: em casa e nas deslocações casa-trabalho.

A compensação de emissões contribui para reduzir as concentrações de CO₂ na atmosfera. Sendo as alterações climáticas um problema ambiental à escala global, o efeito no clima de uma tonelada de carbono emitida num local pode ser anulado através de uma tonelada sequestrada ou reduzida noutro local.

A compensação das emissões de carbono pode ser feita de três modos:

- Através da ocupação florestal de zonas, seleccionadas de acordo com certos critérios de eleição.

- Através de alterações tecnológicas – por exemplo, a substituição de combustíveis fósseis por fontes de energia renováveis – é possível evitar emissões de carbono.

Ocupação florestal

Porquê florestas?

As florestas são um dos mais importantes recursos renováveis na Europa e a mais importante componente da natureza no território europeu. As florestas são fundamentais para a promoção da biodiversidade, a defesa contra a erosão, a correcção dos regimes hídricos e a qualidade do ar e da água.

Vantagens da compensação de emissões através da reflorestação:

- uma floresta gerida de forma sustentável porque possui Planos de Gestão Florestal que vão além dos requisitos legais;

- uma floresta adequada às condições nacionais porque é constituída maioritariamente por espécies indígenas;

- uma floresta menos vulnerável aos incêndios porque integra na sua gestão práticas adequadas de prevenção;

- uma floresta mais cuidada e estudada porque é monitorizada periodicamente;

- uma floresta valorizada em termos económicos e sociais porque é remunerada pelo serviço de sequestro de carbono e é dinamizada através de visitas ao local.

Espécies de Árvores em Florestas Carbono Zero

As florestas C0 privilegiam as espécies autóctones, as mais adaptadas às condições do território Português.

Todas as áreas florestais integradas na nossa bolsa de compensação devem ter mais de 80% da ocupação representada por espécies indígenas ou naturalizadas de Portugal Continental e não podem apresentar espécies classificadas como invasoras, de acordo com a legislação em vigor.

Tipos de árvores que se podem encontrar nas florestas CarbonoZero:

Pinheiro bravo

Características: Árvore de folha persistente, que atinge 20 a 30 m de altura. É a resinosa autóctone mais representada em Portugal.

Pinheiro manso

Características: Árvore de folha persistente, que atinge 30 m de altura. Possui uma boa adaptação à secura do solo e da atmosfera, sendo também muito resistente ao vento.

Sobreiro

Características: Árvore considerada de folha persistente, mas que se despe totalmente antes da floração. Atinge 20 a 25 m.

Azinheira

Características: Árvore de folha persistente, semelhante ao sobreiro, que atinge uma altura de 20 a 25 m. Está muito adaptada à secura.

Freixo

Características: Árvore de folha caduca que atinge 15 a 25 m de altura.

A sua madeira possui uma grande elasticidade, sendo muito utilizada em marcenaria.

Carvalho roble

Características: Árvore de folha caduca, que pode atingir até 50 m de altura. É a árvore mais característica da mata da zona temperada da Europa, que tem em Portugal o seu limite Sul.

Carvalho negral

Características: Árvore de folha caduca, que atinge uma altura de 15 a 25 m.

Castanheiro

Características: Árvore de folha caduca, que atinge 22 a 30 m de altura. Vive apenas em solos ácidos e possui um fruto comestível (castanha).

Salgueiro

Características: Árvore de folha caduca, que pode atingir 40 m de altura e possui um crescimento rápido.

Nogueira

Características: Árvore de folha caduca, que atinge 20 m de altura.

Como podes compensar as tuas emissões de carbono?